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A INSERÇÃO DE ADOLESCENTES DE ORIGEM INDÍGENAS NO PROTESTANTISMO: Que envolve aspectos culturais, religiosos e sociais

Foto do escritor: Alexsandro Alves de AraujoAlexsandro Alves de Araujo

Laurenilda Maria Gomes da Silva


RESUMO

Neste artigo é realizada uma discussão sobre presença e prática do protestantismo na vida de adolescentes que não se consideram de origem indígena ("A ausência de autoidentificação indígena entre os adolescentes protestantes analisados revela complexas interseções entre fé, cultura e construção identitária.") Tem como objetivo observar adolescentes de origem indígenas, que nasceram e cresceram em outros contextos religiosos e culturais. O processo de evangelização nesses adolescentes começa dentro de casa, sendo orientados pelos pais. Com a incorporação do protestantismo o batizado nas águas é uma forma de demonstração da aceitação de Jesus Cristo. A consagração religiosa implica em uma série de mudanças no comportamento dos adolescentes de origem indígena, em razão de doutrinas adotada por familiares em muitos casos são indígenas, que não aceitam nem praticam seus rituais religiosos e culturais. 


Palavras chave: Família.  Evangelização. Adolescentes indígenas.

 

SUMMARY

This article discusses the presence and practice of Protestantism in the lives of adolescents who do not consider themselves to be of indigenous origin ("The absence of indigenous self-identification among the Protestant adolescents analyzed reveals complex intersections between faith, culture and identity construction.") It has as The objective is to observe adolescents of indigenous origin, who were born and raised in other religious and cultural contexts. The evangelization process for these teenagers begins at home, being guided by their parents. With the incorporation of Protestantism, baptism in water is a way of demonstrating acceptance of Jesus Christ. Religious consecration implies a series of changes in the behavior of adolescents of indigenous origin, due to doctrines adopted by family members, in many cases indigenous, who do not accept or practice their religious and cultural rituals. 


Keywords: Family:  Evangelization. Indigenous teenagers.

 

INTRODUÇÃO

A presença do protestantismo no Brasil se institucionalizou, pela primeira vez, no século XVII, quando da dominação holandesa em parte do nordeste brasileiro, entre o Ceará e o Rio São Francisco. Com efeito, tal dominação estava relacionada às disputas pelo território português na América. Mas, para os homens e mulheres dos séculos XVI e XVII, estas questões geopolíticas e econômicas não poderiam ser desassociadas do aspecto religioso. A consagração religiosa implica em uma série de mudanças no comportamento dos índios em razão de doutrinas adotada na tribo indígena, para indígenas catequizados. Não sendo o caso desses adolescentes, pois muitos nem conhecem suas origens, ou se conhecem, não estão interessados em saber, poucos consideram - se índios ou descendentes. A historiadora cearense Souza Jaquelini, no seu livro “A Primeira Igreja Protestante do Brasil”, publicado em 2013 afirma: 


Os primeiros cristãos protestantes nascidos no Brasil não foram filhos de imigrantes europeus, como se pode supor com facilidade, mas sim índios convertidos durante a invasão holandesa no Nordeste que se mantiveram fiéis à fé cristã mesmo depois da expulsão dos missionários. Vivemos em um mundo conturbado onde valores são corrompidos. Contudo, muitos desses valores permanecem em nossas vidas, ou para alguns eles surgem substituindo antigos; em outros ressurge. (SOUZA, 2013, p.45) 

A religião é um exemplo clássico desses valores que ainda permanecem mesmo com muitas questões novas que nos são impostas pelas diversidades da pós-modernidade. Essas questões ainda permanecem como água fervilhando na cabeça de muitos daqueles que se dedicam ao estudo do homem em sociedade. Questionar valores arraigados, inculcados na sociedade é, acima de tudo, complexo. Somos formados socialmente a partir da família. Ela nos diz o que fazer, os caminhos que devemos seguir e até mesmo as práticas religiosas que deve nos guiar. Este artigo apresenta um estudo sobre a presença do protestantismo na vida desses adolescentes.


O Brasil holandês houve uma mentalidade criada em uma relação entre etnia, região e religião. É como se quem fosse de um Estado Protestante, protestante, e esta relação pode ter criado um conceito de espaço religioso nos índios protestantes do Brasil Holandês.

De acordo com Léry (1961), quando se propõe a falar da religião dos índios, ou melhor, do tema da religião em relação aos índios, assim se expressa. A autora continua: Embora seja aceita universalmente a sentença de Cícero de que não há povo, por mais bruto, bárbaro ou selvagem que não tenha ideia da existência de Deus [...] [os tupinambá] além de não terem conhecimento algum do verdadeiro Deus, não adoram qualquer divindade. 

Talvez o conceito protestante de Igreja, que é de Igreja Universal, ou seja, a igreja é uma comunidade de crentes formada por todos os cristãos do passado, presente e futuro de todos os lugares da Terra que se encontram separados pelo espaço e tempo, mas unidos espiritualmente em Cristo fizesse com que holandeses e índios de diferentes etnias tivessem relações muito mais profundas do que apenas a observação cultural e táticas de guerreiros. 


Segundo Ribas (2007), os holandeses tinham o conhecimento da catequização católica desenvolvida por mais de um século sobre os povos indígenas e que esse método pedagógico ajudou a inserir o cristão reformado dentro do contexto da religião indígena.    

A principal crítica deste trabalho está em evidenciar que adolescentes de escolas públicas do Recife que são de origem indígenas não se reconhecem  como índios, muitos não conhecem a cultura e costumes dos indígenas, os pais por sua vez não falam sobre suas origens. O protestantismo se mostra presente para esses jovens desde de sua infância, através dos pais e familiares presentes,  algumas vezes a influência vem dos  amigos na escola. Dessa forma esses jovens na sua maioria não estão interessados em suas origens.

Dados do censo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),apontam que o percentual de indígenas evangélicos saltou de 14% para 25% entre 1991  e 2010. Uma pesquisa de 2018 do Datafolha mostra que essa fatia já é de 32%. (16/03/2020 http:// marcozero. Org>na-era-bol). O Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas

(CONPLEI), fundado em 1991, já reúne, segundo o presidente, Henrique Terena, mais de 2 mil pastores e lideranças que atuam com a missão de ‘’ver Deus GLORIFICADO ENTRE AS TRIBOS DO Brasil’’ e com o lema ‘’ Em cada povo uma igreja bíblica genuinamente indígena”

 

1. TORÉ DE UM LADO, BÍBLIA DO OUTRO

 

Do lado oposto, o argumento que alimenta a luta de resistência defende a manutenção ("A resistência, por sua vez, busca preservar o que já existe, defendendo a manutenção das condições atuais.") das tradições culturais e religiosas, muitas vezes demonizadas pela igreja. A resistência questiona a imposição de dogmas, defendendo a liberdade religiosa e a valorização de práticas ancestrais, e acredita que a imposição evangélica é incompatível com cachimbo, toré e maracá.

Entendemos que a complexidade da temática demanda um olhar interdisciplinar, no entanto, a escassez de referências específicas da psicologia nos indica que ainda temos muito a avançar, possivelmente pela aproximação recente da psicologia com o estudo da temática e também pela própria constituição da psicologia enquanto ciência pautada principalmente por tradições individualistas, que destoam das 23 tradições indígenas que se baseiam principalmente no coletivismo. (FERRAZ e DOMINGUES, 2016, p. 682).

A citação de Ferraz e Domingues (2016) destaca a importância da interdisciplinaridade para compreender temas complexos. No entanto, a escassez de pesquisas em psicologia nessa área indica um caminho a ser trilhado. A aproximação recente da psicologia com essa temática e suas raízes individualistas contrastam com as tradições indígenas coletivistas, evidenciando a necessidade de um olhar mais amplo e inclusivo.

 

2. INDÍGENAS E HOLANDESES EM PERNAMBUCO

 

 A Igreja Cristã reformada  Frans Leonard Schalkwijk descreve a igreja protestante: três vezes a Igreja Protestante foi implantada no Brasil colônia, três vezes foi expulsa pelos portugueses católicos. Primeira vez: a Igreja Reformada dos franceses no Rio de Janeiro (1557 – 1558); a segunda, a dos holandeses na Bahia (1624 – 1625), terceira, a dos holandeses, alemães, ibéricos, ingleses, franceses e índios no Nordeste, quase 30 anos depois, a história da Igreja Protestante indígena durante a ocupação holandesa no Nordeste (1630 – 1654) está registrada em vários arquivos,especialmente em Amsterdã e Haia, na Holanda.                                                             

Frans Leonard Schalkwijk, conhecido carinhosamente como Rev. Francisco Leonardo, foi missionário da Igreja Reformada da Holanda por 36 anos no Brasil, como evangelista, pastor e plantador de igrejas.

 

No século XVII, Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco constituíamos três principais centros urbanos do Brasil Colônia. A riqueza produzida pelo açúcar brasileiro ajudava a Espanha a consolidar o seu domínio, enquanto procurava estrangular a jovem República dos Países Baixos, ou seja, a Holanda.

O período holandês em Pernambuco (1630 – 1654),o sucesso do projeto deu início ao Brasil holandês. Durante esse período, tem lugar um capitulo pouco conhecido da história eclesiástica brasileira, a da igreja cristã Reformada, nome da Igreja Protestante na Holanda. Era uma Igreja do Estado, situação da Igrejas no Ocidente, seja nos países católicos, seja nos Protestantes. A Igreja Cristã Reformada veio para o Brasil sob a bandeira holandesa, e foi expulsa com ela.

Na medida em que os holandeses ampliavam territórios conquistado, eram implantadas congregações reformadas. Durante algum tempo existiram 22 igrejas protestantes no Nordeste, sendo que a do Recife era a maior, contando, inclusive, com uma congregação inglesa e uma francesa.

Para os índios, os holandeses não eram invasores, mas sim libertadores, o que levou a missão reformada no Nordeste a fazer uma opção preferencial pelos indígenas. Para os holandeses, as tribos aculturadas constituíamos brasilianos e as não – subjugadas tapuias. 

O primeiro contato entre os brasilianos e holandeses ocorreu em Salvador. Com a perda da cidade, em 1625, o almirante da frota holandesa, seguiu para o norte e aportou na baía da traição, a 9 km ao norte da Paraíba. Os índios locais, da tribo potiguar, viram nos holandeses os seus libertadores do jugo português, e muitos quiseram embarcar quando a frota partiu. “Manifestou a vários personagens notáveis do reino o desejo, que de há muito alimentava, não só de retirar-se para um país longínquo onde pudesse livremente servir a Deus, de acordo com o evangelho reformado, mas ainda preparar um refúgio para todos os que desejassem fugir às perseguições.” (LÉRY, 1972: 27)

Logo após esse contanto estrangeiro com indígenas, acontece a vontade de melhoria de condições de vida. Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. Grande parte da população indígena em meios urbanos vive nas periferias, e sofre todos os tipos de desafios de quem vive as severas desigualdades sócias territoriais: quase não têm acesso a bens e serviços (quando tem é precário) e a políticas sociais, e tem pouco poder aquisitivo.  


A questão dos indígenas em contextos urbanos é extremamente invisível e apagada perante a sociedade, inclusive no movimento indígena tradicional. “O indígena na cidade “é pensado como um indivíduo deslocado, fora de seu próprio mundo, em contradição com a essência de seu ser” (NUNES, 2010, p. 16).Porém, indígena é indígena em qualquer lugar, inclusive nas cidades. Hoje, a maioria dos centros urbanos acima de 50 mil habitantes têm indígenas, e essa é uma realidade que se perpetua desde o começo de nossa história. “Ao se distanciar do perfil esperado do que é ser índio (aquele que vive na floresta, distante do restante da população), eles afirmam ser tachados de: aculturados, ou seja, integrados ao mundo não indígena. “Portanto, são invisibilizados e isso se reflete na completa ausência de políticas públicas voltadas para esse grupo específico”. (RISIU, 2020, p. 5).


Afinal, não foi a aldeia que chegou na cidade, mas a cidade que chegou na aldeia. Até o fim do século XIX, pode-se considerar três categorias de migração indígena: os povos horticultores, ou seja, grupos que eram mais fixos no território e plantavam; povos coletores, ou grupos indígenas mais nômades; e por fim, os invisíveis que tratamos nesse texto, indígenas que migraram para a cidade em busca de trabalho ou outra atividade e não se identificaram como indígenas ou não foram identificados como tais. “Como gente que sabe de si mesma e não se identifica com nenhuma outra (identificação étnica) e guarda de sua cultura original tudo o que seja compatível com suas novas condições de vida” (RIBEIRO, 2002, p.13).


Já entre o final do século XIX e este século XXI o aspecto migratório começa a ter muitas variáveis. Fugas de invasões de terras ou de violência, busca de trabalho, estudo, tratamento de saúde e melhores condições de vida se tornaram também motivações para a migração. Por volta de 1940, essa migração intensifica se especialmente por causa da enorme industrialização e constante remoção de comunidades. Porém, a ideia de que um indígena o deixa de ser por morar na cidade, e assim “civiliza-se”, é extremamente preconceituosa. Pensar o indígena em contexto urbano exige atuar contra estereótipos. Ao se afirmar que o indígena não é mais indígena ao viver na cidade é negá-lo direitos fundamentais: o de ir e vir e o direito de ser o que originalmente se é. A cidade também deve ser um local de afirmação dos direitos indígenas! “O reconhecimento étnico se pauta na conjugação de critérios definidos pela consciência da identidade indígena e de pertencimento a um grupo diferenciado dos demais segmentos populacionais brasileiros e pelo reconhecimento por parte dos membros do próprio grupo” (IBGE, 2005).


A migração para as cidades pode ser voluntária ou forçada e em muitas situações envolve violação dos direitos humanos, como nos casos em que é motivada pela expulsão de suas terras de origem, insegurança econômica, ausência ou precariedade de serviços básicos ou ainda conflitos armados. Ainda é muito recente a reflexão sobre direito à cidade para povos indígenas, no entanto a questão indígena no contexto urbano é um debate essencial dentro da

Agenda do Direito à Cidade. O direito à moradia, reconhecido como um direito humano fundamental pela ONU, considera que para que a moradia seja avaliada adequada ela deve respeitar e levar em conta a expressão da identidade cultural dos seus moradores. Do ponto de vista como entendemos o direito à cidade, também acreditamos que este só estará garantido quando a diversidade e identidade cultural de todas as pessoas forem acolhidas pela cidade. Para Mussi (2011, p. 207) “a presença de famílias indígenas fixadas nas periferias das cidades não é um fato novo; talvez o que seja realmente novo é o agravamento de suas condições de sobrevivência”.


Ao mesmo tempo, no contexto de migração forçada, a vinda para a cidade pode ser motivada pelo desejo de "solucionar" as carências vivenciadas na terra de origem. Neste sentido, ao se pensar em políticas públicas para indígenas em áreas urbanas é preciso considerar as duas “pontas”: a cidade e a terra de origem. Sendo assim, para garantir o direito à cidade aos indígenas, é necessário se somar ações às políticas indígenas já instaladas nas áreas não urbanas e garantir todas as condições para sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições nas terras de origem. Sem essa garantia a permanência na terra original, a cidade será sempre violadora de direitos. Dentro dos espaços urbanos os indígenas já conseguem encontrar seu espaço. Assim, criaram-se associações, cujo objetivo é lutar por direitos de diferentes ordens, que, em sua maioria, são negados a esses agentes sociais (SILVA; BERNARDELLI, 2016).  


A migração indígena para os centros urbanos ocorre de maneiras muito diversas, desde o traslado de grupos familiares para bairros onde já há um contingente grande de índios organizados politicamente até casos de migração de indivíduos para a cidade em busca de empregos, tratamento de saúde, educação ou um novo estilo de vida. Em outras situações a própria organização social indígena se configurou para formar grandes aldeias urbanas, como é o caso de alguns grupos Tikuna, no Alto Solimões, no estado do Amazonas. Também a pergunta popular quanto a "Se se consegue preservar a comunidade indígena no contexto da cidade ou se a comunidade é engolida no meio urbano" é, em grande parte, enganadora, baseada no preconceito humilhante de que o índio pertence à mata e deve permanecer na sua aldeia na mata. A situação dos povos indígenas no Brasil é marcada por preconceitos historicamente enraizados e situações de relações sociais de dominação. Segundo CANCLINI (1983:74), a história da dominação dos indígenas e a história da desagregação e da dispersão.


No contexto urbano a população indígena tornou-se invisível, tanto aos olhos da sociedade, quanto aos olhos e cuidados do Estado. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) órgão responsável pela proteção e assistência ao índio não os reconhece e não possui nenhuma política específica para a população indígena que vive nas cidades. No último Censo Demográfico (IBGE, 2005) foram recenseadas 734.127 pessoas auto identificadas indígenas, das quais 52% vivem em áreas urbanas; o critério do IBGE, de auto identificação, gera números diferentes aos da FUNAI, que reconhece como indígenas apenas a população que vive em aldeias, daí a dificuldade da população urbana em reivindicar os direitos que a Constituição Federal concede aos indígenas. Para obter mantimentos de Índios livres, os portugueses já então usavam de ameaças, ao invés de mercadorias, em troca, quando esgotassem essas provisões, também curtiriam fome. Só então se verificou o quanto os colonos dependiam do alimento fornecido pelos Índios livres (RIBEIRO, 1997, p. 37).

 

3. A AUTO IDENTIFICAÇÃO DO POVO INDÍGENA EM PERNAMBUCO

 

Pernambuco conta com povos indígenas. Duas delas - a Fulni-ô e Xukuru,  estão fixadas no agreste e as sete restantes no sertão do Estado.  Atikum-Umã Há vários registros antigos de índios habitando a região da serra, no município da região da Serra no interior de Pernambuco, as primeiras visitas de representantes do serviço de proteção ao índio, ocorreu entre 1943 e 1945.

Fulni-ô O domínio dos Fulni-ô sobre as terras de Águas Belas é bastante antigo, e desenvolve-se profundamente imbricado com o antigo aldeamento que. originaria o núcleo urbano de Águas Belas.


Kambiwá: 

Os Kambiwá

Os Kambiwá - grupo indígena de filiação linguística não determinada habitam a região das serras Negra e do Periquito que habitam principalmente nos municípios de Inajá, Ibimirim e Floresta, todos localizados no estado de Pernambuco, Brasil. Quais constituem o mesmo alinhamento orográfico, situado na região do Vale do Moxotó).


Kapinawá:

Kapinawá

Kapinawá são descendentes dos índios que habitavam referida desde o século XVIII (Anônimo, a aldeia de Macaco, 1746 e Couto, 1902, p. 170) como os índios Prakió ou Paratió. "A identidade Kapinawá encontra suas raízes nos Prakió/Paratió, evidenciando uma rica história indígena na região de Macaco desde o século XVIII."


Os Pankará:

Os Pankará

“Os Pankará são um povo indígena com rica história e cultura, que mantém viva suas tradições na Serra do Arapuá” A luta dos Pankará pela demarcação de suas terras é um exemplo de resistência indígena e defesa do meio ambiente.


Pankararu: 

Serras Pankararu

Os Entre Serras Pankararu do grupo mais amplo de “índios do sertão”  caracterizado historicamente por oposição aos Tupis da costa e ao Jê dos cerrados à oeste. 


Pipipã: 

os Pipipã

Hoje em 2024, os Pipipã se afirmam em  2.050 índios espalhados na ribeira do Pajeú, entretanto, uma população de 1.312 índios. 


Truká:

Os Truká

os dados atuais da Funasa registram Os Truká  vivem na  Ilha da Assunção e habitam também em Orocó, no médio rio São Francisco no município de Cabrobó  estão estimados em 3.463 e tem seu território com uma superfície de 5.769ha.


Tuxá:

Tuxá Grupo indígena brasileiro

Grupo indígena brasileiro com raízes profundas na região do Rio São Francisco, na Bahia. Atualmente, lutam pela recuperação de suas terras ancestrais e pela preservação de suas tradições e cultura, marcada pela forte conexão com a natureza e a espiritualidade.

 


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